quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012

O bouquet

Ora bem, gostava de falar aqui um bocadinho sobre a árvore que me acompanhou no meu dia. Perguntam vocês: então mas não foste tu que escolheste assim?? E eu respondo: mais ou menos.
Faltava qualquer coisa como uns diazitos para o big day e nada de flores. A minha mãe passou-se mandou-me um berro e mandou-me ir escolher o ramo. Eu lá peguei na minha mana e fomos á mesma florista do casamento dela tentar arranjar qualquer coisa. Não foi fácil, eu não percebo nada de flores, não tenho nenhuma flôr que goste particularmente e não tinha ideia nenhuma, zero, bola, do que queria levar por isso o trabalho da florista foi complicado. Pediu-me que olhasse lá para os baldes das flores e para ver se escorria qualquer coisa. Sem efeito.
Então ela pegou numa rosa branca, mais não sei o quê e mais não sei que mais juntou bem juntinho e mostrou-me o efeito das flores juntas. Gostei. O tamanho do ramo é que não ficou propriamente definido. Não sei se por culpa minha, se por culpa das flores, se a florista quis facturar bem, não sei. Só sei que o ramo ficou imenso, vá lá que eu tenho os dedos compridos senão era giro agarrá-lo. Gostei muito do trabalho da Srª no casamento da minha mana, adorei os arranjos para as mesas da recepção aos convidados mas o meu ramo é aquela base. Aquela imensidão de flores, maior que a minha cabeça. Sei bem que não ajudei muito na escolha dos detalhes mas não sou eu que trabalho com flores e ramos de noivas. Antigamente é que se usava ramos grandes, este era muito giro mas para pôr numa jarra não para andar a passeá-lo na mão.
Em todo caso foi feito, para bem das convidadas solteiras, uma "cópia" bem mais leve. O original foi colocado na campa do meu avô que tinha falecido pouco mais de 15 dias antes do meu casamento. E como eu gostava que ele tivesse estado presente...

1 comentário:

  1. O meu era leve e ao fim da cerimónia já me apetecia manda-lo para o meio das couves imagino o teu!

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