quarta-feira, 20 de junho de 2012

Eu filha

Há dias, ouvi uma conversa de café, melhor umas palavras soltas que me fizeram entender uma opinião diferente (pelo menos) da minha e que me deu real vontade de me sentar na mesinha e ter uma converseta séria com tal senhor (que se calhar ate é “pai”) e mostrar-lhe a minha opinião de filha. Então o Sr. dizia que os filhos tinham obrigações com os pais, que deviam ser responsabilizados, não podiam pura e simplesmente “abandonar” os pais. Oi? Sei que o que se aplica ao meu pai não se aplica á minha mãe, mas my friend, vou-me responsabilizar pelo meu pai mas é o carai***.
Acho muita graça quando metem os velhotes no mesmo sacos que os bebés, mas há uma pequena grande diferença é que o Sr. Meu pai já percorreu um grande percurso e agora vai colher o que semeou. Se ele tivesse sido um bom pai, talvez eu retribuísse agora mas…espera! Eu até vou retribuir, vou-me borrifar para as suas necessidades e carências. Vou-lhe dar 50€ mensalmente para que alguém o alimente, lhe dê teto, amor e educação. É justo.

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