domingo, 9 de setembro de 2012

Até ao Natal...

Hoje o domingo foi diferente, hoje eu estava de folga e tivémos as 24h de domingo juntos, e hoje acabei o dia com a certeza que é assim que quero que seja para sempre, mas com a dúvida se essa certeza depende só de nós. Este fim de semana levámos com mais medidas de austeridade e se há 2 anos atrás, quando levámos o meu cunhado pela 1ª vez ao aeroporto, tínhamos a certeza que nunca íriamos estar nesta posição hoje já se ouviu um "para o ano, em solidariedade, vou com o meu irmão". Viémos os dois a chorar para casa, ele porque teve de se despedir do mano por mais quase 4 meses, eu porque não gosto de o ver chorar, não me imagino no lugar dele, não gosto de ver o meu cunhado assim, custa-me o que mãe, mulher e filhos sentem especialmente nestes dias do "adeus" e hoje, chorei mais ainda porque não quero um dia destes vir de lá sem o meu marido.
 
Não me imagino mesmo, mas as notícias deste fim-de-semana não me deixam ter certezas de nada. Quando pensamos que pior não pode haver vem sempre mais qualquer coisa. E não sei, se um dia não tão longínquo secalhar, o nosso cinto fica sem espaço para fazer mais furos. E aí? Será que aquilo que dissémos que nunca faríamos vai ser a nossa única bóia de salvação?
 
 
 
 
 

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