terça-feira, 15 de novembro de 2011

"Porque é que eu fui mãe?" Parte 2

Ora bem como prometido cá vai o relato da segunda asneirada desta menina de 2 anos e meio. Estávamos no Verão e ía-mos passar um fim-de-semana aos 'Algarves'. Eu andava atarefada a passar roupa e colocá-la na mala, e ela e o pai era suposto estarem na sala preparaditos para dormirem. Mas a madame tem de andar sempre colada á minha perna e foi díficil mantê-la na sala. Nisto, para tentar se esquivar do pai pede água, mas ele tinha água na sala. Ela queria que fosse eu a dar (obviamente), lembro-me de ele dizer lá da sala"não lhe dês água porque eu tenho aqui e ela não quis." Nisto ela entra no quarto onde eu estava a passar a ferro e sai de fininho. Eu pensei, ela veio tentar a sorte mas depois apercebeu-se que não ía ter e foi-se deitar com o pai...e o pai pensou: ela está ao pé da mãe. Wrong, muito wrong!!!! Passados uns minutos ela aparece ao pé de mim com as mãos esticadas e a dizer "olha". Eu olhei mas ainda levei uns segundos a perceber, á primeira vista parecia sangue mas ela não estava a chorar. Até que "OH MEU DEUS!!!" o meu primeiro pensamento foi : o teu pai já adormeceu??? Mas ele perguntou logo o que é que se passava. Então pensei que ela estava a fazer aquele serviço na sala, que já me tinha estragado novamente o sofá e o pai nem deu pelo cheiro. Depois da história do mytosil já tinha medo de os deixar juntos.

Então era nada mais nada menos que....verniz!!! Ao olhar para ela interrogávamo-nos onde é que ela tinha feito aquilo até que chegámos ao meu quarto...á minha cama (pânico)...foi aqui!
Então a menina quando foi ao quarto onde eu estava pegou num verniz (escuro por sinal) e foi de fininho para o nosso quarto, sentou-se na minha cama, que não estava feita por isso sentou-se em cima dos lençóis (eu sabia, não fazer a cama tinha o seu lado positivo) e cá vai disto. Pintalga aqui, pintalga acolá.


Resultado: pijama para o lixo, lencóis para o lixo e alguns minutos a esfregá-la com acetona. Reparem bem, até as unhas dos pés ela foi pintar. Nem quero imaginar a adolescência.

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