quinta-feira, 26 de junho de 2014

Sexo

Não o meu em geral, mas o do baby on bord. Ou melhor, da baby. Yep! Saiu-nos mais uma princesa cor-de-rosa cá para o palacete. 
O que é que nós queríamos? Sim, obviamente como qualquer pai queremos mesmo é que venha perfeitinho e cheio de saúde. Não entendo esta coisa de não ser politicamente correto dizer que queremos x ou y (literalmente) sem fazermos a ressalva de que mais importante é a saúde. Não entendo, mas também acabei de o fazer. 
Posto isto, cá em casa, ao contrário do que seria de esperar, sim porque esta coisa de ter filhos também está estereotipada, queríamos mesmo outra menina. Chocados?
Eu sempre tive mais queda para as meninas e depois de ter a Mary cada vez que entrava numa loja para ver roupa para esta ia direitinha à secção de menina e não me via na secção de menino, no entanto, acreditava que desta vez ia-mos ser presenteados com um menino "só para chatear". A mana mais velha, queria igualmente uma menina, mas com medo de desilusões, tratamos logo de lhe meter na cabecita que nestas coisas agente não manda e que podia vir qualquer coisa. Ao inicio para ela não fazia sentido outra coisa senão menina pois na nossa família na geração dela não há filhos "mistos", vem tudo no mesmo gênero, logo se ela é menina ia ter uma mana. Mas ao fim de algumas conversas com ela conseguimos que quando lhe perguntassem o que queria respondesse: "tanto faz, não podemos escolher" basicamente ao mesmo estilo do "perfeitinho e com saúde" adaptado à idade dela  porque percebemos depois que ela tinha mesmo preferência pela menina.
O papá, muito estranhamente, também queria uma menina, aqui confesso que até eu pensava que ele estava a ser politicamente correto. Quando foi da Mariana o pai queria um menino, um filho varão, para dar continuidade à espécie, aquelas tretas. Eu chorei quando soube que era menina e ele não me disse "está tudo bem", porque não estava, ele ficou de trombas o dia todo. Ora se fazia tanta questão do 1º ser um menino, pensei que quisesse novamente um menino apesar de compreender que se fosse menina já não lhe fizesse tanta "espécie" visto que já tinha uma por quem se derrete todo, mas daí até preferir menina pensei que era um escudo que tinha arranjado. Hoje tenho a certeza que não era.
Quando a Drª disse que era menina ficamos todos de sorriso de orelha a orelha, eu fartei-me de chorar (fosse o que fosse) sou uma chorona, e o pai e a mana trataram que saíssemos do consultório já com nome para a bebé. Eu não fui tida nem achada. Mas era um dos que estavam na minha lista (valha-me isso).

E foi assim, que o meu mundo ficou ainda mais cor de rosa. 

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